Ainda viva e sobrevivida

Estes últimos meses têm sido uma estonteante loucura!

Finalmente, hoje posso respirar um pouco, beber uma taça de vinho tinto e agarrar-me ao computador, mas desta vez, a título de lazer e não obrigacão.

O meu curso acabou hoje. Nada mais de trabalhos noite dentro, e estar agarrada ao computador 15 horas quase diárias, pelo menos até Setembro.

Obtive Distinção a Psicologia e Sociologia, Merito a Biologia e Study Skills. Falta ainda saber o resultado do exame Nacional de Inglês, que sai dia 25 de Agosto. Este sim é extremamente importante, mas nada a fazer senão esperar.

Agora, a calmaria aguarda-me. Foi um ano deveras complicado. As voltas que a minha vida deu, provaram que mais uma vez, eu de facto, não sei viver na rotina humana. Os desafios estão sempre á espreita e eu (talvez inconscientemente) não quero perder pitada.

O meu Carpe Diem está sempre em velocidade furiosa.

Nesta etapa da minha vida, tudo se desmoronou no seu percurso natural, com a partida da minha mãe, que começo muito lentamente a acreditar que esteve sempre comigo, mesmo que ainda não a sinta como desejaria sentir. A dor é ainda abismal, mas acho que encontrei um meio de me ajudar. Encontrei algo em que nunca acreditei e que em momentos de desespero procurei. Estou em fase de reconhecimento e aceitação. Para acreditar que a minha mãe está comigo, tenho que acreditar e aceitar que Alguém está com ela.

Morro de saudades de todos em Portugal. Vejo as notícias todos os dias do descalabro em que o país se tornou. No entanto, existe tanta fortuna em Portugal...O zé Povinho vai continuar a sofrer. Os senhores de fatinho e gravata, só sabem palrar. Não sei que mais podem tirar.

Bjs

Bé